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Transformação Digital e o Desafio da Colaboração e da Autonomia

Foto do escritor: Roberto DertoniRoberto Dertoni

As metodologias ágeis vieram para ficar. Cada vez mais organizações estão mudando sua forma de funcionar para se adequarem ao novo estilo “digital”, como está se convencionando chamar. E não apenas organizações de tecnologia e nem apenas as áreas de tecnologia das organizações, mas diversas áreas de organizações de áreas diversas estão aderindo a essa nova onda.

Uma boa parte do orçamento dessas organizações está sendo alocada para treinamento nas metodologias ágeis e em processos de inovação e criação de novos produtos.

Com isso, as organizações têm mudado sua forma de gestão, pois as metodologias ágeis exigem equipes multidisciplinares horizontais, com profissionais que colaboram entre si a partir de um lugar de autonomia.

E aí surge um grande desafio: como trabalhar com autonomia e colaboração, numa cultura organizacional hierarquizada?

A estrutura de poder hierárquica ainda está muito arraigada na cultura das organizações, nossa forma de funcionar como grupo ainda é muito determinada pela hierarquia. Por outro lado, os jovens, que estão começando a ocupar espaço nas organizações, trazem em si uma maneira diferente de lidar com as estruturas de poder. Eles cresceram com mais independência e autonomia para aprender, pois estão acostumados a buscar informações rapidamente e por si mesmos no vasto mundo da web e ficam muito desalentados quando chegam na empresa e passam a lidar com uma estrutura hierárquica mais rígida. Além disso, ter autonomia significa ser responsável pelo que se faz e arcar com as consequências, algo que ainda precisa ser aprendido por muitos jovens em início de carreira.


Trabalhar com colaboração e autonomia exige novas habilidades que vão além do que se aprende nos treinamentos em metodologias ágeis.


Mas, o que significa trabalhar de forma colaborativa? Todo mundo tem que decidir tudo, todos juntos? Isso levaria a um certo caos, a uma demora nas decisões e, muitas vezes, a conflitos e, até mesmo, inoperância.


Então surge a questão: como podemos nos organizar como grupo, de forma inteligente, de maneira a aproveitar o potencial de cada um em prol dos objetivos do todo? Como fazer isso sem sermos lentos nas decisões e ações? Como respeitar e conciliar as vontades de cada um, sem levar ao caos e aos conflitos?


A dificuldade inicial tem a ver com a estrutura de gestão, sobre como nos organizamos como grupo. E aqui persiste uma falta de clareza sobre o que é trabalhar em grupo, o que é gestão compartilhada e o que é autogestão. Sobre quem é responsável por decidir o que e quando e sobre como delegar responsabilidades.


Outro aspecto importante a considerar é que para sustentar a estrutura de gestão colaborativa, é importante que as pessoas envolvidas aprendam a trabalhar com processos colaborativos de reunião e de tomada de decisão. Mas para que esses processos caminhem bem, é preciso desenvolver habilidades relacionais essenciais como escuta empática, comunicação franca e respeitosa e criar relações de confiança. E para sustentar essas habilidades relacionais na prática, é fundamental que cada pessoa trabalhe no seu autodesenvolvimento, aprendendo a reconhecer, admitir e aceitar suas luzes e suas sombras, se tornando aprendiz de si mesma.

Para que uma organização que queira trabalhar de maneira menos hierarquizada seja bem-sucedida, precisa trabalhar o desenvolvimento de seus integrantes nesses 4 âmbitos. Isso requer um esforço contínuo de desenvolvimento, que traz seus frutos com mais clareza dos papéis de cada pessoa, com decisões mais rápidas e que geram mais comprometimento de todas as pessoas, com relações mais harmônicas e com pessoas mais autênticas e responsáveis.


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ゲスト
2024年1月05日
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